terça-feira, 29 de setembro de 2009

Serena... até demais!!

"Eis que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei porque o Senhor, sim o Senhor é a minha força e o meu cântico; e se tornou a minha salvação" (Isaías 12:2).


Estava ela muito serena nesses últimos dias...
Ouvira coisas que em outras épocas retrucaria, mas simplesmente preferiu sair e dar espaço para quem acreditava (mais que ela) que estava com a razão.
Também havia lido coisas dolorosas...
Mas ao invés de dar espaço, dessa vez resolveu parar enquanto ainda existe calma. Resolvera dar ao tempo de Deus toda a supremacia em sua vida. Não sabia ao certo o que lhe aconteceria nos próximos dias, semanas ou meses, mas estava com a conciência limpa e o coração sossegado...
Até demais, diga-se de passagem.
Tão tranquila e serena que causou espanto naqueles que mais conhecia.
Depois de bombardeada de perguntas, ela mesma se pôs a pensar sobre o assunto.
Mas não havia razão palpável para essa nova condição!
...
Lá estava ela lendo e-mails e ouvindo música quando lembrou de uma estória que havia escutado em um outro momento.
Estória essa que, naquele determinado momento lhe pareceu muito triste mas que hoje a remete uma outra lição...:

" A estória conta que uma senhora já idosa saiu de sua cidade, em um navio, para visitar sua filha que morava distante.
Acontece que durante o percurso, uma forte tempestade os atingiu e muitos passageiros, temendo a morte, se reuniram em oração. De todos os presentes, apenas a senhora idosa parecia indiferente à situação quando assentou-se para orar junto aos demais.
Pouco depois que a tempestade passou, alguns dos passageiros estavam curiosos por saber o segredo da
tranquilidade da senhora. 
Eles se colocaram ao redor dela e lhe perguntaram a razão de tão grande calma.
"Bem, meus amigos queridos", ela respondeu, "É muito simples. Eu tenho duas filhas. Uma está morta e mora no céu. A outra vive na cidade de destino desse navio. Quando a tempestade surgiu, eu me perguntei qual delas eu poderia visitar primeiro, a que mora logo adiante ou a que está no céu.
E eu acabei deixando isto por conta do Senhor.
Eu estaria feliz em ver todas as duas".

Quando ela escutou essa estória, ela estava passando por um momento bem dificil de sua vida. E por mais que estivesse certa da precisão de Deus, não conseguia ver nada além da tempestade...

Mas até que ponto temos mantido a tranquilidade diante das circunstâncias difíceis que enfrentamos neste mundo?
Temos dominado a ansiedade, aguardando com alegria e paciência as orientações do Senhor, aceitando suas decisões como o que de melhor poderia acontecer em nossas vidas ou ainda nos mostramos apressados, buscando nossa própria vontade, mesmo que venhamos a nos arrepender por atitudes equivocadas?

Temos sido cristãos apenas da boca para fora ou o nosso coração confia realmente em Cristo como Senhor de nossas vidas?
Como filhos de Deus, temos obedecido à Sua Palavra ou a buscamos apenas quando estamos em apuros e precisando de um socorro urgente?


Estava ela certa quando me disse que, quando o Senhor está em nosso coração, experimentamos calma nas horas boas e más, na tranquilidade de um dia ensolarado e sob as fortes intempéries da vida, nos momentos de abundância e também de grande carências. (principalmente!!)


" - O que faz a diferença é Deus.
Nada mais importa se eu ponho minha confiança nEle." disse ela.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Confiar


"Mas eu confio em ti, ó Senhor; e digo: Tu és o meu Deus!" (Salmo 31:14)


Ela estava olhando alguns quadros de pintores famosos. Um amigo havia mandado um convite para uma exposição, mas que por falta de tempo não havia visto a tempo o e-mail e teria ela perdido a oportunidade.
Não querendo parecer fora do assunto, pensou:
 - Vou olhar algumas obras desse pintor pra me fazer entendida, caso ele venha a comentar sobre...
O artista em questão é Nicolas Poussin(1594-1665), é um pintor francês mas residiu maior parte de sua vida em Roma. É um dos maiores representantes do classicismo do século XVII.
Mas a obra que mais a impressionou foi essa, chamada "A cura do cego de Jericó".
Sendo um dos cegos, Bartimeu.
Aquele cego que tanto conhecemos, que grita pela compaixão de Jesus e persiste em gritar mesmo quando repreendido pelos discípulos. Esse mesmo cego (e mendingo) que ao chegar perto de Jesus - ao qual o chamou pelo nome - roga pela sua cura.
O fato interessante nisso tudo é, Jesus não vê a cegueira simplesmente, mas todas as mazelas e doenças da alma que afligem aquele homem e então o pergunta que queres. O cego prontamente responde que quer enxergar, e mais uma vez Jesus o manda ir, agora enxergando pois a fé daquele homem que o salvou.
Mas voltando ao quadro.
É lindo a forma como o artista expressou a cena. No semblante das pessoas em volta, algumas desconfiadas, outras com medo e, alguns discipulos descrentes, talvez...
Mas, parando pra observar mais além da cena, ela se deparou com os degraus no canto esquerdo. Mais precisamente a bengala deixada.
Foi daí a sua reflexão.
Um dos cegos estava alí! E ao saber que Cristo estava se aproximando, deixou prontamente a bengala. Estava tão certo de sua cura que a deixou. Estava certo que não precisaria mais nela.
Saiu na direção de Cristo sem ao menos enxergar...
E mais uma vez a tal esperança cega!!

 - Como seria bom se todos nós tivéssemos a fé daquele cego! Falou ela.



Deixaríamos de nos queixar de tudo, confiaríamos mais nas promessas de Deus, entenderíamos que tudo é possível para o Senhor e que a nossa bênção viria a qualquer momento.
Não haveria tanta angústia e as aflições que experimentamos seriam muito menores!!

O que sempre fazemos e dizer que confiamos...
Mas confiar no Senhor não é apenas lhe pedir coisas, mas crer, de antemão, que seremos atendidos naquilo que for melhor para nós.

Crer para ela é saber esperar, é receber um não da mesma forma que recebemos um sim, é caminhar em direção ao nosso sonho mesmo antes de vê-lo concretizado.
É agradecer ao Senhor por Seus cuidados, por Sua amizade, por Sua mão estendida toda vez que tropeçamos, mesmo que isso nos passe despercebido...
Mesmo que ainda estejamos cegos para ver isso...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

30 dicas para escrever bem

E-mails... Ah os e-mails...
Ela por esses dias passou boa parte do tempo na internet lendo seus e-mail. Alguns antigos, outros nem tanto, uns com fotos outros só texto. Uns carinhosos e outros tantos insisivos...
Simplesmente e-mails!!!
Entre tantos, lá estava lendo um de um grande amigo dela (Bim - amo-te!! Saudades...) que não o vê a muito tempo, mas que graças a rede, nunca perderam contato.

Nele havia um texto bem interessante sobre a escrita. Tantos erros são cometidos por aí, tantas dúvidas - ainda mais depois da nova lei ortográfica.
E esse e-mail, escrito pelo professor da Unicamp, João Pedro:

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.



2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.


3. Anule aliterações altamente abusivas.


4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.


5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.


6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário


7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.


8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então


9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.


10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.


11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.


12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".


13. Frases incompletas podem causar


14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.


15. Seja mais ou menos específico.


16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!


17. A voz passiva deve ser evitada.


18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação


19. Quem precisa de perguntas retóricas?


20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.


21 Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.


22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-Ias-ei!"


23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.


24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!


25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-Ia nos seus diversos componentes de forma a torná-Ias compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.


26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.


27. Seja incisivo e coerente, ou não.


28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.


29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, !... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?


30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.


No fundo, no fundo, por mais sem lógica que pareça... tem lógica!
Deu pra entender??

Porque ter medo??

"...não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua
palavra e o teu cajado me consolam" (Salmos 23:4).

Ela estava com medo.
Novidade...
Mas era um medo diferente. Medo de tocar e cantar na frente de muita gente, medo de errar, medo de fazer feio, medo de ser mal interpretada, medo de não conseguir... MEDO.
Mas diante de todas as situações, ela estava com uma sensação diferente... Era como uma confiança. Uma esperança cega na misericórdia de Deus para aquele dia.
Sabe que Deus não a desamparará.
E veio à ela no pensamento uma estória que ouviu a muito tempo, mas talvez naquela época não fizesse tanto sentido como o faz hoje:


"É sempre nebuloso aqui?" perguntou uma senhora, passageira de um navio a vapor, ao capitão, quando estavam atravessando uma zona escura de um local desconhecido.
"Como eu poderia saber?" respondeu o capitão, "eu não vivo aqui".


Não fez sentido?
Tentarei explicar o que ela quiz me dizer...
Uma senhora estava viajando e no meio do caminho atravessaram uma zona que estava escura, mais escura que as que eles passaram antes. Preocupada, ela perguntou ao capitão se era normal aquele lugar ser tão escuro. O capitão prontamente (e grosseiramente) a respondeu que não sabia, pois não morava alí...
Compreendem?
Coloquemos então na vida cotidiana.
Quando estamos em Cristo, sempre vislumbramos a claridade, a luz e não mais as trevas de quando não estávamos com ele, mas existem aqueles que se dizem discípulos de Cristo que passam a maior parte de suas vidas infelizes em regiões de densas névoas espirituais!!!

O local por onde aquele navio estava passando era sombrio e aterrorizante. O capitão e os passageiros estavam ansiosos para ultrapassá-lo. Queriam alcançar um lugar mais claro e mais agradável.


Também é assim conosco. Não gostamos de lugares obscuros, enevoados, tenebrosos. Preferimos a luz, o brilho, a sensação de vida e liberdade. O ambiente fica mais agradável, mais aconchegante, mais propício a uma vida realmente feliz não é mesmo???

Daí ela dispara:
 - Mas, e se é assim que preferimos viver, por que insistir nos enganos do mundo?
 - Por que aceitar uma vida medíocre e sem prazer?
 - Por que não abandonar o barco da tristeza e embarcar no navio da felicidade?

Ela tem conciência de que Cristo é o Caminho para uma vida cheia de regozijo e satisfação. É ele que dissipa as trevas e ilumina os mais sombrios ambientes. É ele quem repreende a tristeza espiritual, promovendo grandes momentos de verdadeiro contentamento.
Ela sabe disso por esperiência própria!!!

E por fim, não resta dúvida: Quando singramos os mares da vida abundante do Senhor, não encontramos zonas sombrias que nos causem pavor, mas apenas lugares iluminados por Sua graça e amor. 
E se o nosso navio encontrar tempestades no seu percurso, continuaremos tranquilos e confiantes, pois, o nosso Capitão nos levará em segurança até o porto eterno de nossas bênçãos...
Isso sim que é reconfortante!!! ^^


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mentira é mentira e ponto final!

"Senhor, livra-me dos lábios mentirosos e da língua enganadora"
(Salmos 120:2).


Esses dias aconteceu um episódio com ela que a deixou pensativa...

Um primo dela veio até sua casa onde ela, sua mãe e seu pai estávam. Era de manhã. Sua mãe estava colocando comida para os passarinhos do lado de fora da casa, seu pai mexia na mecânica do carro em frente a casa e ela estava no quarto do irmão vendo desenho na TV ( a TV da sala anda escurencendo a imagem...).
O menino ainda era uma criança. Está com quase 5 anos e já frequenta a escola... Dado que já aprendeu muitas coisas e malícias com as outras crianças de classe...
Acontece que o mesmo durante a visita, nos contou uma 'mentirinha' à sua tia (algo que o papagaio fez... mas nós adultos sabemos que papagaios não fazem determinadas coisas, não é mesmo?).
A mãe do menino (tia dela) por sua vez o repreendeu por contar tal lorota.
"Você sabe", advertiu ela, "o que acontece com pequenos meninos que dizem mentiras?"
"Não. O que acontece?" ele perguntou com cara de espanto.
"Bem", disse sua mãe, "existe um homem que mora na lua, de cor esverdeada, que tem só um olho, que desce no meio da noite e voa de volta para a lua levando pequenos meninos que dizem mentiras. Lá eles são espancados com varas pelo resto de suas vidas. Você ainda vai contar mentiras?"

Aquilo a deixou pensativa...

Embora não fosse mãe do garoto, tão pouco alguém que possa representar autoridade à ele, ela quiz expor sua opnião quanto ao fato. Porém a covardia da mesma foi mais forte a ponto de se calar...
Mas pensando bem, qual foi a pior mentira!?
A contada pela criança que em meio a sua imaginação infantil resolveu criar uma situação com o papagaio da casa, ou aquela contada pela mãe do menino que, mesmo sabendo que nada disso de fato existe nos contou algo ainda mais lunático!?

E o que é a mentira para nós?

Somente o que outros dizem ou também o que nós dizemos e que está em desacordo com a verdade?
Será que podemos medir o tamanho de nossas mentiras, classificando-as, às vezes, como "mentirinhas inocentes", quando nos convém?
Não. A mentira é mentira sempre, seja do tamanho que for, e que sempre é contrária ao Senhor Jesus que nos disse: "Eu sou a Verdade".
Será que temos consciência de quem seja o pai da mentira?
Sua tia (a mãe do menino), no fato ilustrado, repreende o filho por causa de uma "lorota" e para (tentar) exemplificar o quanto é errado se dizer mentiras, conta uma história tão mentirosa quanto que chega até à lua!
Ela tem certeza: 'Mentirinha' é MENTIRA. 'Mentirona' é MENTIRA.
Como ela, criticamos àqueles que mentem mas não nos sentimos envergonhados de mentir em muitas ocasiões, achando que a atitude é errada apenas quando se trata de outras pessoas.
O salmista na Bíblia cantava: "Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração".
Não estou dizendo que ela não minta... mas a reflexão dela a fez ponderar algumas coisas...

- Como poderei dizer que sou pura se minha boca continua proferindo mentiras que desagradam a Deus?

- Como poderei me colocar diante do Senhor em oração se anteriormente estava enganando alguém com palavras não verdadeiras?

- Como poderei derramar minha alma no altar de Deus após envergonhá-lo com palavras que afrontam a Sua santidade?


E por fim mais uma lição aprendida e mais uma verdade:


"A verdade sempre é a melhor maneira de nos expressarmos às pessoas..."

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mãe é mãe...


Quem nunca teve aulas de comportamento, obediência e educação com suas mães!?
Pois é. Com ela não podia ser diferente...
Eis algumas das lições dada por sua mãe:


Sua mãe a ensinou a VAROLIZAR O SORRISO:
"... me responde denovo e eu te arrebento os dentes..."

Sua mãe a ensinou a RETIDÃO:
"... eu te ajeito nem que seja na pancada!"

Sua mãe a ensinou a dar valor ao TRABALHO DOS OUTROS:
"... se você e seu irmão querem se matar vão se matar lá fora que eu acabei de encerar o taco!"

Sua mãe a ensinou LÓGICA E HIERARQUIA:
"... porque eu digo que é assim e ponto final! Quem você acha que manda aqui!??"

Sua mãe a ensinou o que é MOTIVAÇÃO:
"... continua chorando que eu vou te dar uma razão verdadeira pra chorar..."

Sua mãe a ensinou a CONTRADIÇÃO:
"... cala a boca e come!"

Sua mãe a ensinou sobre ANTECIPAÇÃO:
"... espera só quando seu pai chegar do serviço..."

Sua mãe a ensinou a PACIÊNCIA:
"... calma, espera só agente chegar em casa pra você ver só..."

Sua mãe a ensinou a ENCARAR OS DESAFIOS:
"... olha pra mim e me responda quando eu te fizer uma pergunta!!"

Sua mãe a ensinou RACIOCÍNIO LÓGICO:
"... você vai cair dessa árvore e vai quebrar o pescoço e eu vou te dar uma surra!"

Sua mãe a ensinou MEDICINA:
"... pára de ficar vesga menina! Pode passar um vento e você vai ficar o resto da vida assim... (ou um galo cantar... rs)"

Sua mãe a ensinou sobre o REINO ANIMAL:
"... se você não comer essas verduras os bichos da sua barriga vão comer você!"

Sua mãe a ensinou sobre SEXO:
"... e como você acha que nasceu?"

Sua mãe a ensinou sobre GENÉTICA:
"... você saiu igualzinha seu pai."

Sua mãe a ensinou sobre MINHAS RAÍZES:
"... tá achando que nasceu em família rica é?"

Sua mãe a ensinou sobre a SABEDORIA DA IDADE:
"... quando você tiver a minha idade você vai entender..."

Sua mãe a ensinou sobre JUSTIÇA:
"... um dia você vai ter seus filhos e eu espero que eles façam com você o que você me faz pra você ver o quanto é bom!"

Sua mãe a ensinou sobre RELIGIÃO:
"... reza pra essa mancha sair da capa do sofá..."

Sua mãe a ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ:
"... se você rabiscar denovo eu vou esfregar seu nariz na parede!!"

Sua mãe a ensinou CONTORCIONISMO:
"... olha só essa orelha, que nojo!!"

Sua mãe a ensinou DETERMINAÇÃO:
"... vai ficar sentado aí até terminar de comer!"

Sua mãe a ensinou as habilidades de VENTRÍLOCO:
"... pára de resmungar! Cala a boca e me fala porque fez isso..."

Sua mãe a ensinou a SER OBJETIVO:
"... eu te ajeito numa pancada só!"

Sua mãe a ensinou a ESCUTAR:
"... se você não abaixar esse som eu vou aí e quebro essa merda desse som!"

Sua mãe a ensinou a ter GOSTO PELOS ESTUDOS:
"... se eu for aí e você não tiver terminado essa lição você já sabe, né!?"

Sua mãe a ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA:
"... ajunta logo esses brinquedos! Péga um de cada um!"

Sua mãe a ensinou os NÚMEROS:
"... vou contar até dez... se o controle da TV não aparecer eu vou te dar uma surra!"

Ela aprendeu! Tudinho!! ^^
- Brigadão mãe!!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nem tudo é mel na vida das abelhas!

Ela estava pensativa.
Pensava nas coisas que tinha, nas que não tinha, nas que gostaria de ter, nas que já tivera... e em meio a tantos pensamentos ela decide em pensar nas coisas que (achamos) que temos e 'do nada' deixamos de ter.
E não tinha porque em não pensar nas coisas que tinha e que teria que deixar...
Estava refletindo sobre o desapego...
E o maior exemplo de desapego vem das abelhas!
Após construírem a colméia, abandonam-na. Mas não a deixam morta!! Em ruínas... mas viva e repleta de alimento!!
Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado sem preocupação com o destino que terá.
Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás!! Imagine...
No caso da VIDA DAS ABELHAS ela aprendeu uma grande lição...
Em geral construimos para si, pensamos no valor da Propriedade, temos ambição de conseguir mais bens, sofremos e brigamos quando há iminência de perder o que "lutamos para adquirir."


"Onde estiver nosso coração, ali estarão nossos tesouros..."


Assim, não poderia haver paz em seus pensamentos uma vez que pensamentos e sentimentos formem uma tela a prendendo ao que ela julga sua propriedade...
Essa teia não estava deixando alçar vôo para novas moradas!
E esse tal impedimento ocorre quando um simples pensamento passa, como "Para quem vai ficar a minha casa (coisas, família, amigos, namorado, emprego...)?"
É capaz de retê-la em uma etapa que já podia estar superada...
Ela fica aprisionada a um plano denso, perde oportunidades de experiências superiores....
Porque para nós homens, tirar a vida de animais e usá-los como alimento é normal.
Derrubar árvores para fazer conservas de seu miolo, também.
Costuma comprar o que está pronto e adquirir mais do que necessita.

Mas as abelhas fabricam o próprio alimento sem nada destruir e, ainda, doam a maior parte dele!!

A lição das abelhas vem do seu espírito de doação, de desapego ao que julgamos serem 'nossos'.
Num ato incomum de desapego, abandonam tudo o que levaram a vida para construir.
Simplesmente o soltam, sem preocupação...
Deixam o melhor que têm, seja para quem for - o que é muito diferente do nosso doar o que não tem valor, o que não queremos mais ou não nos serve, ou de dirigir a doação para alguém da nossa preferência, como nossos amigos e conhecidos.
Ela havia refletido e aprendido: Se queremos ser livres, se queremos parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos abrigar em nós um único desejo: o de nos transformar.
O exercício é ter sempre em mente que nada nem ninguém nos pertence, que não viemos ao mundo para possuir coisas ou pessoas, e que devemos soltá-las!!

Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda...

Adquirimos visão mais ampla.
O sofrimento vem quando nos fixamos a algo ou a alguém.
O apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar, não é mesmo!?

E se não abrimos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Vontades!!

Ah...
Ela definitivamente mudou. E como mudou!
Era gritante, exorbitante, largamente... audível e notório sua tranformação.
Nesse fim de semana ela o começou como já tem certo costume de começar. Acordou, fez o que tinha que fazer, pegou o violão e entrou na kombi rumo à zona rural.


Tocou com seu melhor amigo. Aliás, nesse dia ela estava rodeada de pessoas especiais... (embora tenha pecado em alguns momentos por causa de outrem...).

Mas foi bem cansativo! Tanto que não conseguiu ir a outro lugar... Nem o jogo da seleção ela conseguiu ver.

Simplesmente dormiu.

No dia seguinte foi pra reunião do movimento e mais uma vez seu dom foi posto à prova. Tocou, cantou e recebeu um elogio... um lindo elogio.

E passou um bom tempo por lá. Conversando e se confraternizando com as pessoas dali.
Foi em casa e dormiu.
Arrumou o cabelo de sua melhor amiga e foi pra missa.
Aquela pregação foi diferente. Foi pra ela. Precisara voltar a rezar o terço como antes. Aliás, não como antes. Dessa vez era pra agradecer o que já recebeu de Deus.
As vezes deixamos de lado certas coisas. Como o líder espiritual mesmo disse, quando as coisas apertam, nos apegamos à Deus, vamos mais a igreja, rezamos com frequência, partilhamos a palavra com nossa família e amigos... Depois que o tempo negro passa e as dificuldades diminuem nós esquecemos de simplesmente agradecer. Esquecemos daquilo que outrora dizemos que irá se tornar 'costume'...

Mas aquela missa foi diferente...
Além de receber um grande presente ao ver um grande amigo alí... Saudades dele. De conversar com ele. De ouvir ele...
Saindo de lá ela encontrou com mais alguns amigos e ainda foram a vários lugares até descidir ir na exposição ver um show de dois gordinhos bem carismáticos...


Apesar da chuva, do frio, da sensação de febre, do cawboy viado e da luz cegante, a noite foi perfeita. Toda ela.

Desde a compania dos amigos, do irmão, das amigas e do anjo...

Enfim.
Tudo foi lindo...

Dormiu bem tarde (ou cedo) pra acordar horas depois com a visita de seu avô... Ainda debilitado pela estada no hospital, ainda falando com dificuldade mas forte!

Ela ainda tem lembranças dele na casa da 9 brigando com ela e suas primas por alguma traquinagem qualquer de criança...

E mais um dia se passou. Um feriado meio sem sentido, mas que deu pra ela pensar mais em suas vontades.

Ela estava com um caso sério de vontades. Hora queria correr hora se deitar. Hora queria ouvir João Bosco e Vinicius, hora Exauta...
Assim como no fim de semana. Hora queria tocar o santo, hora não queria mais tocar nada! Hora queria ir no show, hora não... Hora tinha sono, hora queria ouvir música eletrônica... =D
Vai entender...

sábado, 5 de setembro de 2009

Resenha de si mesma... só.

Certo.
Os últimos dias não foram fáceis pra ela.
Era dúvidas, incertezas, tristezas, sentimentos turvos, pensamentos negros, idéias malucas, atitudes ridículas... ufa!
Eram só coisas ruins. Uma seguida da outra. Sem meio tempo pra respirar!!
E ela (quase) pirou!

Procurou saídas, pessoas, soluções e... bom! Nem sempre devemos levar em conta o que se passa em nossos corações. Ou como muita gente comenta: não há nada de mais burro que nosso coração. Pode-se ter a certeza na sua frente, basta um batimento mais apertado do mesmo pra nos desviar.

E lá foi ela se lançar. Ou como sua amiga disse: 'Foi pra fazer merda...'
Tinha ido! Entendido mal algumas coisas e colocado os bois na frente da carroça! Sem medo, pudor ou pensar mais vezes...

Depois do sangue frio, uma noite (mal) dormida, um comprimido de sua mãe e algumas horas de oração, ela, já com a cabeça (e o juízo?) no lugar pôde pensar a respeito e se arrepender amargamente de algumas coisas.

Quem dera ela ter o poder de voltar no tempo e voltar na ligação de sua amiga lhe avisando do falecimento de uma jovem da igreja...
Quem dera ela pudesse voltar antes de decidir a ir aquele cemitério...
Quem dera ela não ter saído daquele lugar sem rumo e parar onde parou...
quem dera ela não ter dito ou escrito naquele dia...
...

Ela era só arrependimentos.
E mais orações nos dias seguintes! E com pedidos variados.
Não foi a conversa com sua melhor amiga que lhe abriu os olhos... Ela mesma já tinha idéia do que houvera acontecido.
Percebera que o emocional ainda a comandava. Não era aquela pessoa ruim e sem sentimentos que achava que tinha se tornado.
Hoje sabia que algumas coisas ainda a abalavam...
Mais alguns dias de oração e contato com seus amigos e as coisas começaram a acontecer...

As dúvidas citadas acima deram espaço pras certezas. Certeza de estar no lugar certo, com a pessoa certa, fazendo o certo... Não precisava mais buscar. Bastava apenas ter olhado com mais atenção antes... talves tivesse evitado muita coisa...

A incerteza se foi também. Estava certa de que o que fazia e com quem estava era o melhor que podia fazer. E o tempo que estava gastando em querer saber se era certo ou não estava sendo desperdiçado... poderia aproveitar mais em curtir o outrem... Pra quê medo!??

A tristeza desapareceu quase por completo! Tinha inaugurado o local de trabalho dela e o mais tardar que fosse no meio da semana que vem, ela estaria trabalhando!!

Os sentimentos turvos sairam pra que a sensação de libertade falasse. E como ela falou! E como ela agradeceu pela pessoa que esta ao seu lado hoje, por tudo que fez e por tanto que faz... Pelas risadas, abraços, beijos, carinhos e palavras de afeto, mensagens e apoio...

Pensamentos negros? Uma leve brisa chamada irmão a fez ir embora. Mesmo que ele pouco saiba o que realmente fez, bastou algumas palavras pra que ela se sentisse importante...

As atitudes ridículas a deram um prato bem cheio de arrependimento. Com direito a vergonha de sobremesa... Ainda não sabe como sairá disso... (se sair!).

Agora, a única coisa que não mudou em nada foram as idéias malucas! Isso nem exorcismo pra tirar dela!
A cada instante tem uma nova idéia, um novo sonho, um novo desejo... rs.
E estava piorando a cada dia sua maluquice! Hoje ela quer comprar um carro, depois um computador, depois uma bota, hora quer sair, hora quer ficar. Se decide algo, é quase comum mudar de idéia logo em seguida.

Estava assim ultimamente...
Maluquinha, maluquinha...
Quantos quilometros dá daqui até Cuba mesmo!??

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Resenha de cotidiano... só.

Ela esses dias esteve próximas aos extremos da vida.
Aqueles extremos que muitas vezes por falta de tempo nem dos damos conta que eles existem e que estão bem alí do lado, dando tchau pra nós sempre que possível.
Pois é...
Num dia ela estava na festa de aniversário de seu MELHOR amigo e, meio que sem querer soube que a namorada dele está grávida.
Pensamentos soltos e colados com outros veio em sua cabeça. Alguns malucos, outros centrados e outros sem sentido... "Vou ser titia!??" Foi a primeira coisa que conseguiu dizer ao ouvir a notícia.
Depois de abraços, beijos, demostração de afeto e companheirismo e, claro, carinhos na barriguinha já saliente da quase mamãe ela se foi pra casa.
Vastos sentimentos passaram por ela em seu coração. Uma mistura de felicidade com medo, inesperiência... estava boba com a idéia! Queria ver, estar perto, participar.
Era uma nova vida! Um novo ser! E estava (e é) tão próximo!!
...
Passados alguns dias ela passou um dia de princesa.
Esfoliação na pele facial e corporal, unhas, cabelos e um vestido preto chiquéééérrimo!!
Pra quê?
Era o casamento de uma prima...
Ou como ouviu comentários: "O casamento abre-alas na família...".
Maldade ou não, ela têve um dia digno do programa do Netinho de Paula.
E lá foi ela, linda, loira e sorridente acompanhar um novo passo na vida de sua prima. Estava abrindo mão de comodidades e se lançando ao novo, com aquele que escolheu para toda a vida. E será feliz! Contará sempre com as orações dela, pelo menos...
Era uma celebração de que o amor realmente existe. Basta apenas acreditar!
(Ela ainda têve o (des)agrado de pegar o buquê...).
...
Logo em seguida ela passou o dia com uma de suas amigas que está prestes a dar a luz a sua filhinha. Um casal de amigos que acompanha desde o namoro.
Estávam felizes. E ela também!!
Mas era bem estranho e um tanto amedrontador as vezes que sua amiga reclamara de dor na barriga ou ao notar os pés da mesma inchados (sem contar o fato da barriga estar bem baixa...).
A qualquer momento saberíamos a notícia de que ela teria dado a luz!
Uma nova vida que já estava prestes a nos presentear com sua carinha, choro e outras 'coisinhas' que neném sabe fazer!
...
Ela mal acordara naquela manhã e seu telefone já estava tocando.
Era sua amiga lhe avisando do falecimento de uma jovem da igreja, do convívio dela.
A notícia se espalhou por todo corpo e mente. A abalou tanto que mal reagia.
E, em meio a isso tudo ela ainda tocara no sepultamento da garota.
Fora um dia ruim. Todo ele. Desde o telefonema pela manhã ao choro descompassado descendo pra casa enquanto passava ao lado do posto de gasolina.

Ela estava com medo de pirar.
Precisava de algo pra ocupar sua mente o mais rápido possível.
As coisas que acontecem com ela que ela não quer que aconteça, é sempre muito intensa, rápida e assustadora. Bem diferente das coisas que ela quer...
A vida estava passando ao seu redor. As coisas não pararam de acontecer. O sol nasce todos os dias (e as vezes a chuva cai!), o problema é que, ela simplesmente parou a vida, estacionou no tempo passado e já não observava mais ao seu redor. Se omitia e por várias vezes foi imprudente com ela mesma.
Não se importou e tão pouco viu as coisas que estavam acontecendo ao seu redor que, ao perceber, ao abrir os olhor e conseguir (enfim) enxergar as coisas, muitas delas foram impactantes demais. Doloridas demais. Fortes demais.
Mas isso só aconteceu porque ela não estava preparada. Se omitira aos fatos que aconteciam a sua volta. Havia voltados os olhos e atenções somente as coisas que vive (e vivera) que, quando menos esperou, o universo inteiro caiu no seu colo... Sem pedir licença ou até mesmo se podia, lá estava ele.
Hora rindo e se confraternizando com a chegada e preparo de novas vidas, seja ele sorrindo pra ela enquanto mostrava que, embora ela não acredite (tanto quanto antes) no amor, outras pessoas ainda acreditam a ponto de se lançar e avançar para águas mais profundas e, chorando e se lamentando a perda de uma jovem de seu convívio...
O universo que muitos dizem em 'conspirar' em nossas vidas, para ela nada mais é que o próprio Deus. Aquele que o criou e nos criou. O (verdadeiro) dono de nossas vidas. Causador de nossas vontades, sejam elas de rezar, ir a uma igreja, falar dele pra alguém ou até mesmo se fazer de ridícula e se humilhar pra alguém...
Ele sim é o soberano. Aquele que tenta mostrar à ela a cada dia que ele não a deixa desamparada ou sozinha. (E ela custa a acreditar...)
Ele que permitiu a vinda de mais duas novas vidas em seu convívio, a demostração de amor e cumplicidade no casamento e, até mesmo o afastamento (temporário) de uma outrem...
A ele... somente ele é capaz de fazer as coisas saírem perfeitas, mesmo quando no começo só conseguimos enxergar cinzas...
À ela um pedido meu: não deixe que seus (grandes) olhos se fechem novamente...