Graças à Deus agosto acabou!
E nem venha dizer à ela que é só um mês, que é dito popular e blá blá blá.
Agosto mais expecificamente deste ano foi o mês do desgosto!
Tirando umas coisinhas aqui, outras ali, porque de resto: foi terrível!
A escola estava um caos só!
Era gente renovando, se matriculando, reclamando, gritando, xingando... mais parecia a bolsa de valores!
Alunos, aluninhos e alunões andando pelos corredores de lá pra cá.
Professores novos e perdidos.
Professores antigos caçando confusão.
Secretárias e consultoras com os nervos inflamados.
E foi assim durante o mês inteiro...
Mas ainda teve ela doente denovo.
Com todas as piores mazelas que existem...
E mais uma semana de atestado!
Mas tiveram momentos gratificantes, como os ensaios pro encontro do EJE, com os meninos e meninas que hoje são bem mais que jovens a quem ela tentou coordenar.
Viraram amigos.
Viraram irmãos...
Tivemos ainda alguns altos e baixos quanto a uma série de coisas internas dela.
Medos, confusões, idéias desencontradas, pensamentos ruins...
...
Daí ainda teve um tempo que teve de ficar sem ver o anjo, devido as obrigações...
Aí que a escola começou a andar de um jeito melhor.
Aí que ela se tratou e ficou boa.
Aí que o encontro de Brazilinha aconteceu e foi maravilhoso!
Aí que tudo que existia de ruim dentro dela passou...
E aí que o tal mês foi junto!
E junto com ele, todas as coisas ruins que se instalaram desde o seu começo.
...
Mas o mês de Setembro entrou com um convite à ela.
Um convite de crescer na fé e na caridade.
Nas obras de Deus e na responsabilidade.
O que ele pede é somente isso: Crescimento.
...
Pra terminar, depois de duas semanas sem pegar aula, lá foi ela na última sexta fazer aula de Teoria/Percepção 1 com o professor Rodrigo Salgado.
Depois de ter explicado superficialmente o que ele tinha passado nas últimas aula e ela ter balançado a cabeça acentindo ter entendido tudo que ele dissera, ele a pede que cante em solfejo as notas DÓ, Mi e SOL. E depois faça uma melodia com as notas em tempo de semínina...
Hã? - pensou ela.
Enquanto ela abria a boca e emitia os sons, ele os fazia no teclado.
Quando ela começou a melodia estralando os tempos para marcar o tempo ele se levantou e se posicionou ao lado da sua carteira. No fim, a perguntou:
- Você faz aula de quê? De canto?
- Não. Ela respondeu. - Violão Popular.
- Mas você é cantora? insistiu ele.
- Não. Ela respondeu.
- E nunca fez esse exercício antes?
- Não. Ela disse.
- É bem dificil isso, sabia? Ainda mais que você não estava nas últimas aulas...
Nem precisa dizer que ela passou o resto da aula corada e desviando dos olhares do resto da classe...
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