segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ela é ela, ué!


"Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia"

(Lucas 12:1).

Quantas e quantas vezes ela foi perguntada de quem era eu que escrevia no blog dela...
Uai! Eu sou ela, e ela sou eu...
Como assim!??
=P
...
Conversando esses dias com uma amiga, lá fomos nós nos lembrar dos nossos pseudônimos... aqueles que somos nós ou outras pessoas que criam para nós.
Quantas pessoas conhecemos que se rotulam 'disso ou daquilo' mas não vivem em nada o que falam...
E outras tantas que são seres extremamente normais, mas que o ser humano tende a colocar um rótulo...
A menina da igreja engravidou? Santa do pau oco!
O menino que era do mundo mas voltou pra igreja? Fogo de palha!
E por aí vai!!
Desmiudando ainda mais esse assunto, ela se pôs a pensar... será que ela, em algum momento ou situação deixa de ser ela mesma?
Será que ela na frente de determinadas pessoas se comporta diferente ou é sempre a mesma coisa?
Em suas descobertas de livros sem sentido (ou com muito), acabou se deparando com um escrito pela Andrea Miller,uma escritora norte americana e fundadora de uma academia de dança...
Em um de seus livros "A Mulher Solteira", ela  faz uma confissão interessante que descreve uma hipócrita dos tempos modernos. 
"Recordando cada um de seus dias, ela percebeu que estava vivendo, na realidade, três vidas. 
Uma delas era a de uma jovem executiva de empresa, vestindo roupas profissionais que a faziam parecer uma mulher de negócios. 
À noite e nos fins de semana, ela modificava os cabelos e as vestes e caminhava com um olhar e balanço diferentes. 
Quando escrevia para os pais, em casa, empreendia uma terceira personalidade. Para eles, ela continuava sendo uma menina pura e ingênua, que trabalhava muito duro."
Pensamentos indo e vindo... Quem era ela de verdade? Quem era seu verdadeiro 'eu'?

Que personalidade ela tem apresentado àqueles que nos cercam?

Uma para cada circunstância ou a verdadeira? 


Temos procurado "dançar conforme a música" ou, em qualquer ocasião, temos demonstrado aquilo que realmente somos?

Daí a conclusão: 


Muitas vezes nós, cristãos, utilizamos essa estratégia: no trabalho somos aquilo que o nosso chefe ou ambiente exigem, sendo mais calado, expõe menos as opiniões, fala baixo, não comenta nada da vida pessoal, fala corretamente sem gírias, maquiagem e cabelos presos (mesmo que ODEIE!);

Na rua, na faculdade ou na roda de amigos, somos aquilo que agrada à todos! Conta piada, conta vantagem fala de algo que não aconteceu, abraça, marca de se ver; 

Em casa, somos aquilo que nossos pais desejam que sejamos, mais corretos, seguindo as leis impostas, sem xingar, com horários regulares;
Na igreja, somos os mais santos e dedicados homens e mulheres de Deus! Lavamos a igreja mesmo não sendo escalados, estamos sempre nas formações, cantamos, participamos...
Mas Deus sabe... e para Deus, não passamos de hipócritas e incrédulos!
 - Muito mais felizes seremos, eu tenho certeza, se formos apenas nós mesmos! disse ela.
Assim como ela anda e sempre andou sendo.
Estabanada, faladeira, sentimental, sapeca e traquina (valeu Marcos! rs) em todos os lugares!!
Devemos ter a ciência de que somos falhos, pecadores, cheios de defeitos, mas amamos ao nosso Senhor Jesus Cristo. 
Se acertamos, glorificamos ao Salvador e agradecemos pelas Suas bênçãos. 

Se erramos, confessamos e pedimos perdão, pois, o Seu amor não tem fim e Ele está pronto a nos abraçar e

dizer: "Não temas que Eu sou contigo". 

Ele conhece nossas fraquezas e mesmo quando tropeçamos e caímos, Ele está ao nosso lado para nos estender a mão e nos ajudar a levantar...
Sempre!!
Pensemos... 

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