"Senhor, livra-me dos lábios mentirosos e da língua enganadora"
(Salmos 120:2).
Esses dias aconteceu um episódio com ela que a deixou pensativa...
Um primo dela veio até sua casa onde ela, sua mãe e seu pai estávam. Era de manhã. Sua mãe estava colocando comida para os passarinhos do lado de fora da casa, seu pai mexia na mecânica do carro em frente a casa e ela estava no quarto do irmão vendo desenho na TV ( a TV da sala anda escurencendo a imagem...).
O menino ainda era uma criança. Está com quase 5 anos e já frequenta a escola... Dado que já aprendeu muitas coisas e malícias com as outras crianças de classe...
Acontece que o mesmo durante a visita, nos contou uma 'mentirinha' à sua tia (algo que o papagaio fez... mas nós adultos sabemos que papagaios não fazem determinadas coisas, não é mesmo?).
A mãe do menino (tia dela) por sua vez o repreendeu por contar tal lorota.
"Você sabe", advertiu ela, "o que acontece com pequenos meninos que dizem mentiras?"
"Não. O que acontece?" ele perguntou com cara de espanto.
"Bem", disse sua mãe, "existe um homem que mora na lua, de cor esverdeada, que tem só um olho, que desce no meio da noite e voa de volta para a lua levando pequenos meninos que dizem mentiras. Lá eles são espancados com varas pelo resto de suas vidas. Você ainda vai contar mentiras?"
Aquilo a deixou pensativa...
Embora não fosse mãe do garoto, tão pouco alguém que possa representar autoridade à ele, ela quiz expor sua opnião quanto ao fato. Porém a covardia da mesma foi mais forte a ponto de se calar...
Mas pensando bem, qual foi a pior mentira!?
A contada pela criança que em meio a sua imaginação infantil resolveu criar uma situação com o papagaio da casa, ou aquela contada pela mãe do menino que, mesmo sabendo que nada disso de fato existe nos contou algo ainda mais lunático!?
E o que é a mentira para nós?
Somente o que outros dizem ou também o que nós dizemos e que está em desacordo com a verdade?
Será que podemos medir o tamanho de nossas mentiras, classificando-as, às vezes, como "mentirinhas inocentes", quando nos convém?
Não. A mentira é mentira sempre, seja do tamanho que for, e que sempre é contrária ao Senhor Jesus que nos disse: "Eu sou a Verdade".
Será que temos consciência de quem seja o pai da mentira?
Sua tia (a mãe do menino), no fato ilustrado, repreende o filho por causa de uma "lorota" e para (tentar) exemplificar o quanto é errado se dizer mentiras, conta uma história tão mentirosa quanto que chega até à lua!
Ela tem certeza: 'Mentirinha' é MENTIRA. 'Mentirona' é MENTIRA.
Como ela, criticamos àqueles que mentem mas não nos sentimos envergonhados de mentir em muitas ocasiões, achando que a atitude é errada apenas quando se trata de outras pessoas.
O salmista na Bíblia cantava: "Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração".
Não estou dizendo que ela não minta... mas a reflexão dela a fez ponderar algumas coisas...
- Como poderei dizer que sou pura se minha boca continua proferindo mentiras que desagradam a Deus?
- Como poderei me colocar diante do Senhor em oração se anteriormente estava enganando alguém com palavras não verdadeiras?
- Como poderei derramar minha alma no altar de Deus após envergonhá-lo com palavras que afrontam a Sua santidade?
E por fim mais uma lição aprendida e mais uma verdade:
"A verdade sempre é a melhor maneira de nos expressarmos às pessoas..."
2 comentários:
A verdade qnd contada pode até machucar , mas a mentira qnd descoberta além de ferir tras consigo a desconfiança.
Gosto de ler o que você escreve.
Sempre me faz sentir melhor, de um jeito ou de outro.
Saudades de você, mocinha!
Beijos...
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