sábado, 5 de setembro de 2009

Resenha de si mesma... só.

Certo.
Os últimos dias não foram fáceis pra ela.
Era dúvidas, incertezas, tristezas, sentimentos turvos, pensamentos negros, idéias malucas, atitudes ridículas... ufa!
Eram só coisas ruins. Uma seguida da outra. Sem meio tempo pra respirar!!
E ela (quase) pirou!

Procurou saídas, pessoas, soluções e... bom! Nem sempre devemos levar em conta o que se passa em nossos corações. Ou como muita gente comenta: não há nada de mais burro que nosso coração. Pode-se ter a certeza na sua frente, basta um batimento mais apertado do mesmo pra nos desviar.

E lá foi ela se lançar. Ou como sua amiga disse: 'Foi pra fazer merda...'
Tinha ido! Entendido mal algumas coisas e colocado os bois na frente da carroça! Sem medo, pudor ou pensar mais vezes...

Depois do sangue frio, uma noite (mal) dormida, um comprimido de sua mãe e algumas horas de oração, ela, já com a cabeça (e o juízo?) no lugar pôde pensar a respeito e se arrepender amargamente de algumas coisas.

Quem dera ela ter o poder de voltar no tempo e voltar na ligação de sua amiga lhe avisando do falecimento de uma jovem da igreja...
Quem dera ela pudesse voltar antes de decidir a ir aquele cemitério...
Quem dera ela não ter saído daquele lugar sem rumo e parar onde parou...
quem dera ela não ter dito ou escrito naquele dia...
...

Ela era só arrependimentos.
E mais orações nos dias seguintes! E com pedidos variados.
Não foi a conversa com sua melhor amiga que lhe abriu os olhos... Ela mesma já tinha idéia do que houvera acontecido.
Percebera que o emocional ainda a comandava. Não era aquela pessoa ruim e sem sentimentos que achava que tinha se tornado.
Hoje sabia que algumas coisas ainda a abalavam...
Mais alguns dias de oração e contato com seus amigos e as coisas começaram a acontecer...

As dúvidas citadas acima deram espaço pras certezas. Certeza de estar no lugar certo, com a pessoa certa, fazendo o certo... Não precisava mais buscar. Bastava apenas ter olhado com mais atenção antes... talves tivesse evitado muita coisa...

A incerteza se foi também. Estava certa de que o que fazia e com quem estava era o melhor que podia fazer. E o tempo que estava gastando em querer saber se era certo ou não estava sendo desperdiçado... poderia aproveitar mais em curtir o outrem... Pra quê medo!??

A tristeza desapareceu quase por completo! Tinha inaugurado o local de trabalho dela e o mais tardar que fosse no meio da semana que vem, ela estaria trabalhando!!

Os sentimentos turvos sairam pra que a sensação de libertade falasse. E como ela falou! E como ela agradeceu pela pessoa que esta ao seu lado hoje, por tudo que fez e por tanto que faz... Pelas risadas, abraços, beijos, carinhos e palavras de afeto, mensagens e apoio...

Pensamentos negros? Uma leve brisa chamada irmão a fez ir embora. Mesmo que ele pouco saiba o que realmente fez, bastou algumas palavras pra que ela se sentisse importante...

As atitudes ridículas a deram um prato bem cheio de arrependimento. Com direito a vergonha de sobremesa... Ainda não sabe como sairá disso... (se sair!).

Agora, a única coisa que não mudou em nada foram as idéias malucas! Isso nem exorcismo pra tirar dela!
A cada instante tem uma nova idéia, um novo sonho, um novo desejo... rs.
E estava piorando a cada dia sua maluquice! Hoje ela quer comprar um carro, depois um computador, depois uma bota, hora quer sair, hora quer ficar. Se decide algo, é quase comum mudar de idéia logo em seguida.

Estava assim ultimamente...
Maluquinha, maluquinha...
Quantos quilometros dá daqui até Cuba mesmo!??

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