terça-feira, 25 de novembro de 2008

... ela têve um ato insano XI

A manhã seguinte começou chuvosa...
Assim como o seu humor.
E sua aula foi debaixo de chuva. Uma nova modalidade. Garagem. Era a sua maior facilidade. De fato...
Voltou pra casa atual na chuva e antes que lhe desse vontade de fazer outra coisa ela entrou na Internet.
É incrível o impacto que tem as suas frases de seu MSN... E mais uma vez foi indagada pela atual. O que tinha de mais? Só estava chateada... E só! Precisava agora antes de se sentir assim mandar um memorando? Anunciar no diário oficial? Mandar uma carta ou coisa assim? Era só um sentimento... E como os vários que ela sente, não foi compreendido por aquele com quem ela mais acredita que a conheça...
Sua tarde passou feito uma bala. Não tinha ao certo quando entrou ali. Só sabe dizer a hora que uma estranha sensação a tomou... E junto dela, a imagem de um amigo doente... Precisava de notícias.
Era estranha a sensação, mas ela sabia exatamente quando a sentia... Era em determinados momentos. Principalmente depois dos sonhos... Sem pensar meia vez ela ligou pra ele pra pegar o telefone de uma amiga em comum... A pergunta do outro lado não tinha resposta: “Você está bem?”. Não sabia dizer...
Ao ligar para a amiga uma sensação de calor por dentro. Era tristeza...
E antes que soubesse discernir o que sentiu, lá estava outra vez, a sentindo mesma sensação, só que dessa vez ela viu a sua mãe...
E ligou pra ela. Aparentemente tudo certo. Aparentemente...
Aquele que ia buscá-la no serviço não pode ir... E ela se foi na carona de uma outra amiga.
Ao dobrar a esquina da casa atual, ela percebe uma movimentação estranha de frente. O que seria isso? E antes que pudesse reagir seja como fosse, um dos seus vizinhos foi até ela e lhe disse pra ter calma...
Mas calma de quê?
A notícia que sucederia era assustadora. Sua mãe havia passado mal e seu irmão havia saído a pouco pra levá-la ao hospital. Seria possível? Estaria acontecendo de fato? Aquilo tudo era real?
Só sabia chorar... E em meio ao choro se lembrou das pessoas com quem ela sabia que podia contar. E enviou uma mensagem pra os seus. De imediato recebeu ligações retornando.
Ela só chorava... Ainda ficou um bom tempo de frente a sua casa sentada na calçada depois da ligação do último...
E cumpriu o que havia prometido. Entrou – depois de muito – se banhou e ficou em seu quarto rezando e esperando noticias. O telefone carregando...
Quando sua mãe chegou, era uma mistura de alívio com medo. Mas tudo resolvido. Graças a Deus, é claro.
E ela se deitou. Antes – já havia feito – mas nunca é demais, ela rezou em silencio... E chorou...
Seria um sinal? Um momento para se fechar naquilo que estava acontecendo? Em tudo que estava sentindo e passando? Deveria ela se interiorizar?
Poderia ela ver como sinal de alguma coisa?
Um último pensamento surgiu antes de adormecer:
“Seu nome significa FORTE E PODEROSA. Medite... Tudo a ver com o seu nome...”.

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