quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

... e chega de atos insanos III

O dia seguinte começou com chuva.
E ela foi pra aula. Havia uma certa frustração em suas aulas mas mesmo assim ela foi.
E nesse dia ela viu que realmente deveria ter o sangue frio para aquela nova modalidade... Um carro veio por trás – sem freio aparentemente – e ela foi obrigada a fazer uma manobra brusca pra não ocorrer um acidente. Ou incidente...
Após o ocorrido ela parou o carro, tirou o cinto e não esperou nem meia palavra do alguém que estava com ela.
Chorou...
Foi embora naquele dia com muito medo e desejo de desistir. Não poderia passar por outra situação daquelas.
Não suportaria...
Seu dia passaria num piscar de olhos. Não conseguia comer. Tudo a assustava. Tudo.
Ainda teve noticias de seu amigo doente naquela tarde. Precisaria correr pra trocar de horário para poder vê-lo... Mas não foi possível por ninguém possível...
E se não desse tempo? E se ela não cumprisse o pedido dele?
E triste foi pra casa atual.
Chegando em casa ela encontra suas coisas que não estão na caixa, dentro de um saco de lixo preto. O que era isso?
Em sua cama, um bilhete. De sua irmã.
Ao terminar de ler, um pensamento. “É... era exatamente isso que eu estava precisando...”.
E chorou...
Não precisava passar por aquilo. Não queria mais passar. Ataques vindo de todas as partes... Não.
“As pessoas a vêem como coitadinha...”. É pedir muito pra que as pessoas que não querem me compreender me deixarem em paz? – pensou.
Tinha o dom de ter pessoas que acham que o mundo vive em torno de seus umbigos. Só podia ser...
Naquela noite ainda teve mais noticias de seu amigo.
Tinha que dar tempo...
“Eu queria que você estivesse aqui...”.
Ela rezou e dormiu.
Não sabe ao certo a ordem verdadeira dos últimos acontecimentos...

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