quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

... e chega de atos insanos V

O dia seguinte começou com ela se levantando bem cedo e se arrumando para trabalhar. Naquele dia ela iria de manhã.
Trocara de horário devido a uma visita que estava querendo fazer a um amigo no hospital. E assim como ela havia pedido a ela, ela queria vê-lo.
Mas não deu. Ele não resistiu. Havia partido antes que ela pudesse ter ido vê-lo. Estava sendo recebido nos braços de Cristo naquele momento...
E ela se aliviou...
Saiu de casa com aquela visão. Cristo recebendo seu amigo...
No trabalho nada de novo.
Ao sair ela ligou pra ele para saber onde seria o enterro.
Chovia muito e devido a um outro imprevisto ela só conseguiu chegar no local quando já haviam feito as considerações finais.
Ainda ficou um tempo observando o local e foi abraçada por um de seus amigos e levada com ele para abraçar a mãe de seu amigo.
Na despedida ela foi junto com ele pra casa.
Estava molhada. Muito molhada.
E como de costume, foi recebida com muito carinho.
Vestiu um ‘meião’ e se cobriu.
Fazia muito tempo que não descansava daquela forma...
Estaria ela acolhendo ou sendo acolhida?
Queria chorar... Mas se conteve.
Aproveitou o máximo daquela noite sem medo de arrepender depois.
E foi maravilhoso...
(...)
Já em sua casa, pensamentos vagueavam.
Foi um sonho?
E mesmo sem sono ela banhou e se deitou...
Uma música ao fundo:
“Seu corpo em meu corpo / Seu beijo em meu beijo / É fogo que queima / Explode o desejo / Eu paro no tempo / E nesse momento / A gente quer se devorar.É nisso que dá / Se beijo seus olhos / É coisa de pele / Entra pelos poros / Não quero te ver / Nem arrepender / Não quero chorar...”

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