quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

... e chega de atos insanos VI

O dia seguinte começou e se foi sem muitos predicados.
Era uma mistura de felicidade com tristeza. Medo e poder...
“Vai entender” – poderia dizer!
E lá foi ela pra aula.
Depois foi almoçar na casa de uma amiga. Como ela gostava de estar com os seus!
E como se sentia acolhida naquela casa!
O almoço? Strogonoff. Sobremesa. Sagu.
Foi trabalhar naquele dia com pensamentos nada convencionais. Estava mesmo ficando diferente? Passaria a ficar verde e ser chamada de algum nome que só contém consoantes?
Porque a sensação de bis?
(...)
Ao voltar pra casa ela teve vontade de saber voar...
Queria se tornar a Jean Grey dos X-men, com o poder de voar, movimentar coisas e ouvir o pensamento das pessoas...
Perfeito!
E ainda com aquele chiquerrézimo cabelo vermelho...
E por falar nisso, nesse mesmo dia ela foi indagada por mais uma pessoa em porque não fazia curso de moda ao invés de publicidade...
E não é que estava se apaixonando por isso?
Apaixonando? Era essa a sensação dentro dela mesmo? Paixão?
Não se reconheceu. Estava mudando e não sabia o motivo. Estava gostando de fazer coisas que achou que jamais se sentisse realizada novamente.
Isso era bom?
De noite, já em sua cama ela rezou.
E foi fervorosa.
Queria um fim de semana diferente.
E dormiu...

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