Depois da última aula de volante e depois de se negar a fazer as aulas extras que seu instrutor havia recomendado, ela, depois de muita insistência de sua amiga resolve fazer apenas uma, no dia do exame. O horário? As 7hs da manhã...
No sábado, exatos oito dias antes seu irmão, com a maior calma do mundo, sai com ela pra dar uma volta. Já na primeira curva ela deixa um desenho em outro carro. Surreal...
Chorou a manhã inteira ouvindo João Bosco e Vinicius... “Coração idiota, parece que gosta de me fazer sofrer...”.
Aff!
Aquela semana seria um sacrilégio! De segunda a sexta seu estomago não deu folga. Chegou a vomitar tantas vezes que tinha medo de comer... Era dor o dia inteiro! E era só pensar no exame e lá vinha uma coisa ruim na garganta, uma fraqueza nas pernas, uma vontade de desistir, um pensamento de impotência...
E os dias foram se arrastando. E muita coisa mudou. Seu cabelo mesmo...
Um dia antes sua prima vem lhe fazer uma visita. E seu pai – um tanto estranho – ela pensou, deixou o carro para que ela desse uma volta.
Foi bom...
Mas a insegurança era demais.
Naquele mesmo dia ela parara na enfermaria da clínica e tomara um remédio venoso que a deixou mole...
Ao chegar em casa, ela se banhou e deitou em sua cama. Não comeria. Medo...
Uma ligação...
Força e palavras carinhosas vindas do outro lado. Ela até conseguiu relaxar... Mas seus olhos manavam lágrimas desobedientes...
Na manhã seguinte ela se levantou e no meio de seu banho pensou em não ir... Não se sentia segura. E se acontecesse um acidente? E se ela reprovasse? E se passasse mal no meio do exame?
Depois da aula ela se sentiu menos ruim... Estava até confiante!
Foi pra casa de sua tia. E lá ela teve o apoio que precisava. Apoio e incentivo.
Saiu de lá feliz!
Ao chegar no local do exame, vários amigos a esperavam. Foram lá acompanhar o resultado.
Mais nervosa ainda, ainda foi ao banheiro duas vezes.
Era a penúltima de seu carro. Quando seu instrutor se aproximou e lhe disse que seria a próxima ela teve vontade de sair correndo. Já?
Entrando no carro, já no primeiro contato com os examinadores – um homem ao lado e uma senhora no banco de trás – ela solta a velha piada da foto na identidade...
E o percurso foi assim... Em meio a conversa deles com ela e dela com eles.
Um único erro. Colocou uma marcha errada...
Seria o fim? Game over? Já era?
Sua garagem foi uma pintura de linda... Não dava pra reclamar. Valeu a pena...
Mas e a marcha errada?
Na espera do resultado uma surpresa - um de seus amigos não havia passado...
E ela na espectativa...
Ao ouvir seu nome ser chamado na guarita, num solavanco de umbigo, lá foi ela receber... Sua identidade e um pequeno papel dobrado... Nele escrito: APTO.
Era felicidade demais!
Quase não se continha de tanta... Na dúvida ligou pra sua mãe... Do outro lado um tom de felicidade e uma frase ‘broxante’: “Tinha que ficar feliz assim quando passar num concurso, no vestibular...”.
É... não poderia esperar mais que isso mesmo...
De lá – e na chuva – ela foi almoçar na casa de um de seus amigos.
A felicidade era transbordante. Nem se lembrava mais de quando se sentiu daquela forma!
Mandou mensagem pra um monte de gente e foi pra casa de uma outra amiga.
Naquele dia ela tentou falar com ele várias vezes... Mas sem resultado.
Se deitou naquela noite com uma sensação de poder... Era felicidade, poder, alívio...
O estômago? Curado...
No sábado, exatos oito dias antes seu irmão, com a maior calma do mundo, sai com ela pra dar uma volta. Já na primeira curva ela deixa um desenho em outro carro. Surreal...
Chorou a manhã inteira ouvindo João Bosco e Vinicius... “Coração idiota, parece que gosta de me fazer sofrer...”.
Aff!
Aquela semana seria um sacrilégio! De segunda a sexta seu estomago não deu folga. Chegou a vomitar tantas vezes que tinha medo de comer... Era dor o dia inteiro! E era só pensar no exame e lá vinha uma coisa ruim na garganta, uma fraqueza nas pernas, uma vontade de desistir, um pensamento de impotência...
E os dias foram se arrastando. E muita coisa mudou. Seu cabelo mesmo...
Um dia antes sua prima vem lhe fazer uma visita. E seu pai – um tanto estranho – ela pensou, deixou o carro para que ela desse uma volta.
Foi bom...
Mas a insegurança era demais.
Naquele mesmo dia ela parara na enfermaria da clínica e tomara um remédio venoso que a deixou mole...
Ao chegar em casa, ela se banhou e deitou em sua cama. Não comeria. Medo...
Uma ligação...
Força e palavras carinhosas vindas do outro lado. Ela até conseguiu relaxar... Mas seus olhos manavam lágrimas desobedientes...
Na manhã seguinte ela se levantou e no meio de seu banho pensou em não ir... Não se sentia segura. E se acontecesse um acidente? E se ela reprovasse? E se passasse mal no meio do exame?
Depois da aula ela se sentiu menos ruim... Estava até confiante!
Foi pra casa de sua tia. E lá ela teve o apoio que precisava. Apoio e incentivo.
Saiu de lá feliz!
Ao chegar no local do exame, vários amigos a esperavam. Foram lá acompanhar o resultado.
Mais nervosa ainda, ainda foi ao banheiro duas vezes.
Era a penúltima de seu carro. Quando seu instrutor se aproximou e lhe disse que seria a próxima ela teve vontade de sair correndo. Já?
Entrando no carro, já no primeiro contato com os examinadores – um homem ao lado e uma senhora no banco de trás – ela solta a velha piada da foto na identidade...
E o percurso foi assim... Em meio a conversa deles com ela e dela com eles.
Um único erro. Colocou uma marcha errada...
Seria o fim? Game over? Já era?
Sua garagem foi uma pintura de linda... Não dava pra reclamar. Valeu a pena...
Mas e a marcha errada?
Na espera do resultado uma surpresa - um de seus amigos não havia passado...
E ela na espectativa...
Ao ouvir seu nome ser chamado na guarita, num solavanco de umbigo, lá foi ela receber... Sua identidade e um pequeno papel dobrado... Nele escrito: APTO.
Era felicidade demais!
Quase não se continha de tanta... Na dúvida ligou pra sua mãe... Do outro lado um tom de felicidade e uma frase ‘broxante’: “Tinha que ficar feliz assim quando passar num concurso, no vestibular...”.
É... não poderia esperar mais que isso mesmo...
De lá – e na chuva – ela foi almoçar na casa de um de seus amigos.
A felicidade era transbordante. Nem se lembrava mais de quando se sentiu daquela forma!
Mandou mensagem pra um monte de gente e foi pra casa de uma outra amiga.
Naquele dia ela tentou falar com ele várias vezes... Mas sem resultado.
Se deitou naquela noite com uma sensação de poder... Era felicidade, poder, alívio...
O estômago? Curado...
Um comentário:
Quem sou eu? hunf...
Parece pergunta de Orkut, ou estou enganado?
Não sei, sou um em sete ou sete em um (fico com a primeira opção. Sou filho do vento, do vício e agora só me vicio em ti, pra ser sincero, não é tu, mas tua narrativa. Quanto drama, quanta vida. Tudo o que preciso é de vida pra combater minha solidão, meus medos, minha morte...
Obrigado pela visita. Tuas palavras triviais me cativaram e estranhamente me sinto educado aos escrever-te.
Visite-me.
Uma coisa que quase nunca faço:
:)
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