sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

... e chega de atos insanos VII

E foi.
Na manhã seguinte lá estava ela de jogando ao mundo sem medo... Ou não?
A manhã passou tão rápido que quando percebeu já estava novamente deitada em sua cama. Sentia-se tão cansada!
Dormiu até chegar a hora de sua reunião.
Fatídica?
Nem tanto... Apenas se resguardou e abdicou de suas opiniões o quanto pode, dando-a somente quando era solicitada...
Mas não se conteve quando foi ‘escolhida’ pra dançar chiquititas...
Não, não podia se imaginar naquela situação. Detestava de todo coração e com todas as forças esse grupo! E nem era de sua época...
Foi embora esperando por um convite. Um convite pra sair. Precisa sair. Queria sair. Principalmente com aquele quem havia cogitado a idéia...
Mas o convite não foi feito...
Ainda o viu indo embora sem dizer uma só palavra sobre o assunto.
Porque os homens que se aproximavam dela tinha esse receio? Estava tão claro que ela poderia simplesmente recusar e dizer um “não” categórico? E porque simplesmente não iam a fundo? Porque desistiam com tanta facilidade?
Estava ela sendo difícil demais? Estava ela querendo escolher demais?
Foi a casa de uma de suas amigas mas foi necessário uma fatia de pudim de leite pra que o estomago dela reclamasse.
E foi pra casa.
Lá chegando deu uma olhada em sua mãe e se deitou. Ainda foi convidada a comemorar o aniversário do pai de sua amiga ao lado de sua casa, mas não estava bem.
Tentou falar com ele, mas...
Antes de dormir, ela recebeu uma mensagem daquele quem ela esperou o convite. Era somente uma mensagem a desejando boa noite. E só...
Frustrada?
Um pouco... Porque quando ela decidia por coisas novas acontecia isso? Seria predestinação? Deveria se prender ao passado sem dar passos a frente? Deveria insistir em um desejo de seu coração e deixar que o desejo de seus amigos de desfizessem?
Naquela noite não estava bem mesmo. Estava com muita dor de estomago e se sentia coagida ao que aconteceria no dia seguinte.
Chiquititas...
A verdade é que ela estava com medo do que ela mesma poderia fazer ou falar. Não toleraria se quer uma única provocação...
Estava triste... Não sabia como se comportar nem como agir. Queria sumir...
E pediu a Deus isso em oração, e adormeceu.
Estranho...
Antes mesmo de clarear a janela, ela ainda estava deitada em sua cama... Deus não havia atendido sua prece – pensou.

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